December 30, 2006
December 28, 2006
The Prestige (2006)
**** (Bom)
December 22, 2006
December 10, 2006
Por estrear: Letters from Iwo Jima (2006)
December 1, 2006
Momentos inoportunos...
Tão simples quanto inspirador.
E o Natal até está aí à porta...
Alguém me dá um abraço?..
Abraços (meus) para todos!
November 25, 2006
November 20, 2006
November 12, 2006
November 9, 2006
November 5, 2006
Momentos inoportunos...
October 30, 2006
Children of Men (2006)
Num futuro próximo não existirão mais risos nem choros de crianças. Numa sombria Inglaterra, cercada por um restante planeta arrasado, reina a descrença, o pessimismo e os bebés já não nascem. O ser humano mais novo acaba de morrer, com 18 anos...
Assim é a premissa de mais uma surpresa, impressionante, vinda do cinema inglês, com o espanhol Alfonso Cuarón no leme. Filme com marca independente (ai os Oscares, os Oscares...), servido com um argumento inteligente e recheado de simbolismos (inevitáveis os paralelismos religiosos), cujo final fica sempre ao critério de quem o visiona. Clive Owen confirma talento na pele do rebuscado Theo, compondo um daqueles verdadeiros heróis amargurados de quem o cinema já sentia falta. Michael Caine insiste em manter a classe e carisma, mesmo que o seu personagem, Jasper, implique versatilidade. A ainda desconhecida Claire-Hope (o destino tem destas coisas até no cinema...) Ashitey, revela-se como Kee. O destaque vai no entanto para a realização, onde Cuarón não se apoia em, mas sim ajuda a apoiar a "sua" câmara, muitas vezes em estilo documental, criando sequêcias incríveis pela sua qualidade (muitas em inacreditáveis planos-únicos), violência e principalmente, um fabuloso realismo. Algumas cenas que inclusive, sem dúvida e sem exagero, entram já para a galeria das melhores alguma vez dirigidas ou por mim visionadas. Banda-sonora competente. Mérito também para a boa fotografia, onde se confirma que por vezes da simplicidade se consegue o mais bonito e o mais eficaz.
***** (Excelente)
September 30, 2006
Coming Soon... 2 em 1.
Apenas 3 nomes:
Frank Miller + Robert Rodriguez + Quentin Tarantino.
E as visões:
Sim... infelizmente é só em 2007!!!!
August 20, 2006
Frases (12): Mel Gibson in "Braveheart"
August 15, 2006
August 9, 2006
Miami Vice (2006)
August 3, 2006
Momentos inoportunos...
August 1, 2006
Noticias Cinema (Agosto)...
July 30, 2006
Frases (11): Robert Leonard in "Dead Poets Society"
July 27, 2006
Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest (2006)
June 20, 2006
June 10, 2006
Momentos inoportunos...
Este 1º momento não é tão inoportuno assim. Depois de vos ter dado conta desse regresso bombástico da famosa série Baywatch agora em dvd aqui , apoderou-se de mim um sentimento nostálgico imenso ao recordar não só a figura insuflada que Pamela Anderson nos proporcionava na televisão nesses late 80s como também as boas músicas que existiam nessa década, onde se inclui este I'll Be Ready, tema oficial da série que acompanhava o genérico.
Como na net não faltam exemplos para poderem recordar a música, deixo-vos esta versão curiosa (e na moda), optando pela versão original da canção e o ecrã bem preenchido. É que o autor deste blog não é de ferro e isto de estar em pleno espirito veranil não é fácil...
June 9, 2006
May 28, 2006
Frases (9): Jason Alexander in "Seinfeld"
May 10, 2006
Ferris Bueller's Day Off (1986)
April 20, 2006
April 15, 2006
PenetrArte Files... Spielberg Revisited
Steven Allan Spielberg nasceu a 18 de Setembro de 1946 em Ohio nos Estados Unidos da América. Hoje, cerca de 60 anos depois é já um nome incontornável na 7ª Arte e um dos mais geniais realizadores de sempre do Cinema. Nascido em Cincinnati e criado nos subúrbios de Haddonfield New Jersey, Spielberg desde cedo mostrou interesse e gosto pelos filmes, completando a sua primeira produção com apenas 12 anos. Após alguns trabalhos e muita paixão demonstrada, Spielberg entra para a Califórnia State University em Long Beach onde conclui os seus estudos. Após a curta Amblin e se tornar o mais jovem realizador a assinar um contrato de longa duração com um estúdio (Universal), Spielberg começa por dirigir programas de televisão antes do seu primeiro projecto a sério, a longa-metragem Duel (1971) seguindo-se ainda The Sugarland Express, começando aí a proveitosa união com o talento do compositor John Williams. Depois chega então… Jaws.
Estreado em 1975, “Tubarão” veio apenas confirmar o imenso talento do jovem Spielberg perante a crítica e o mundo inteiro que o começava a descobrir. A história do enorme tubarão branco que aterroriza uma pequena comunidade costeira, foi filmado de tal forma eficaz, que gerou uma onda de receio por entre o público frequentador das praias, num fenómeno só comparado com os duches e Psycho de Hitchcock. O truque não estava apenas no talento de Spielberg, nem na pequena história retirada do romance de Peter Benchley (basicamente um filme dividido em dois, começando como uma história de terror, com um assassino silencioso e terminando como uma versão de Moby Dick) nem tão pouco o truque estava no tubarão (mecânico) do filme. Aliás, o facto de os problemas com os mecanismos eléctricos do tubarão aliados às difíceis rodagens em pleno mar serem tantos veio ajudar Spielberg a retornar ás origens, com técnicas minimalistas e optando pela câmara subjectiva a mostrar a perspectiva do tubarão pelas profundezas, que juntamente com a brilhante música de John Williams tornou Jaws num marco do Cinema e num sucesso de bilheteira. Apenas dois anos depois, Spielberg resgatava um dos seus actores, Richard Dreyfuss, de Jaws e oferece-lhe o papel principal de Close Encounters of the Third Kind, marco incontornável no cinema de ficção científica e que mostrava já o interesse de Spielberg pelo género, pelas inteligências de outros planetas e mostrava também o seu jeito para os grandes espectáculos, grandes momentos visuais, controle de multidões e momentos emotivos (a meia-hora final de “Encontros Imediatos do 3º Grau” é um esclarecedor exemplo).
Dois anos depois, a arriscada aposta na comédia em cenário de 2ª Guerra Mundial (primeira abordagem clara a um tema e período da história marcante para Spielberg) com 1941, trouxe-lhe o primeiro fracasso de bilheteira e desilusão perante os seguidores que começavam a aumentar. Mas em 1981 estreia Raiders of the Lost Ark, criando em parceria com o seu amigo George Lucas, um ícone na figura do arqueólogo Indiana Jones e oferecendo ao público o prazer e a emoção das velhas matinés, com aventuras trepidantes. Logo no ano seguinte, Spielberg retoma a ficção científica, realizando o que viria a tornar-se mais um êxito incontestável, um dos filmes mais rentáveis de sempre e um marco emocional em diversas gerações: E.T.- The Extra-Terrestrial. A comovente história do menino filho de pais divorciados que encontra um pequeno ser de outro planeta abandonado pelos seus, mostrava uma faceta muito pessoal de Spielberg (ele próprio filho de pais divorciados e assumido eterna criança sonhadora) e confirmava definitivamente Spielberg como um fenómeno em técnica visual e momentos arrebatadores. Com este filme Spielberg passaria também a estender frequentemente o seu domínio ao campo da produção, assumindo com o tempo inúmeras produções de sucesso (constando quer como produtor quer com produtor executivo) para além dos seus próprios filmes.
Em 1984, regressa ao herói Indy Jones, para premiar os fãs com a sequela Indiana Jones and the Temple of Doom. Segue-se The Color Purple, um filme de época retirado de um romance de Alice Walker, a primeira tentativa de Spielberg no cinema dito sério com um tema (muito) clássico e que mostrava um Spielberg ainda inseguro neste território e muito agarrado ao seu estilo visual. O amadurecimento de Spielberg seria porém comprovado em 1987, com The Empire of the Sun, pisando de novo o tema da 2ª Guerra Mundial e pelos olhos de uma criança presa nos horrores da guerra. Num ano, o de 1989, Spielberg estreia dois projectos, primeiro encerrando a trilogia do arqueólogo interpretado por Harrison Ford, desta vez com Sean Connery ao seu lado, em Indiana Jones and the Last Crusade (onde mais uma vez surgia subjacente o tema pai-filho) e depois com Always,um pequeno drama “convencional”.
Já na década de 90, Spielberg regressa á juventude, realizando Hook, a sua versão de Peter Pan com um Robin Williams voando pela Terra do Nunca, confirmando um Spielberg ideologicamente jovem (e a gozar o prazer de ser pai) e mestre na criação de mundos de fantasia. Outros dois anos depois, em 1993, um ano chave na carreira de Spielberg. Volta a concretizar duas obras: Jurassic Park… e Schindler’s List. Se no primeiro, ainda predomina a ligeireza da narrativa e o estilo imensamente visual, com a novidade dos efeitos especiais revolucionários a ressuscitarem os extintos dinossauros (e a loucura do franchise) já o segundo projecto seria completamente diferente. Considerada a máxima obra-prima de Spielberg (pelo menos, sem dúvida, a minha obra preferida), “A Lista de Schindler” mostrou pela primeira vez a face mais negra e séria de Spielberg, ao revisitar o Holocausto na história do alemão Oskar Schindler que salvou imensos judeus da morte certa nos campos de concentração alemães. A aposta na austera fotografia a preto e branco da autoria do polaco Janusz Kaminski (também aqui a primeira colaboração de muitas com Spielberg) revelou-se certeira, cobrindo cada fotograma, cada plano de Spielberg com uma crueza e realismo impressionantes, assim como proveitosa foi mais uma adição de John Williams na premiada banda sonora. O trabalho de Spielberg nesta obra tão pessoal (é público a sua ligação á causa judaica) seria então reconhecida pela Academia norte-americana, ganhando Spielberg o seu primeiro Óscar de Melhor Realizador e saindo Schindler’s List como unânime vencedor na categoria de Melhor Filme desse ano.
Após um interregno de Spielberg na cadeira de realizador que duraria 4 anos, o seu regresso acontece em 1997 com a sequela Jurassic Park: The Lost World, um claro ponto baixo na carreira e ainda Amistad, um drama histórico sobre um julgamento de escravos negros responsáveis por um motim a bordo de um barco. Logo no ano seguinte, regresso ao sucesso e regresso ao terreno seguro da 2ª Guerra Mundial com o excelente Saving Private Ryan (a sua meia-hora inicial permanecerá como das cenas mais realistas de sempre do Cinema), com a história do grupo de soldados encarregue de encontrar e fazer regressar o último irmão vivo de uma família a valer a Spielberg o seu 2º Óscar de Melhor Realizador. Depois, finalmente (e infelizmente por pouco tempo) o encontro, em trabalho, de dois mitos: Spielberg e Stanley Kubrick. Convém desde já esclarecer que Spielberg sempre se considerou fã de Kubick, sendo que a amizade já existia quando Artificial Intelligence: AI surgiu como a oportunidade de conciliarem esforços e talentos. Infelizmente Kubrick morreria ainda na fase de conceitos e pré-produção, assegurando Spielberg o controlo total do filme futurista sobre um menino-robot que desejava tornar-se humano (evidente o paralelismo com a fábula Pinóquio) e que estrearia já no novo milénio, no emblemático ano de 2001.
Mantendo-se na ficção científica, Spielberg unir-se-ia em 2002 com Tom Cruise para Minority Report, um (cada vez mais bem aceite) original conto de Philip K. Dick bem adaptado e transformado por Spielberg, sobre um futuro próximo onde se pode descobrir e prender criminosos antes mesmo de eles efectuarem os seus previstos crimes. Para completar o ano de 2002, mais um filme e mais uma história baseada num personagem real (e num personagem mais uma vez atormentado por uma relação peculiar com o seu pai) em Catch Me If You Can, com Leonardo DiCaprio no papel do vigarista Frank Abagnale. Dois anos depois, Spielberg requisitaria pela 3ª vez Tom Hanks para o papel do imigrante Viktor Navorski que por circunstâncias anormais se vê burocraticamente circunscrito aos limites de um terminal de aeroporto, no descomprometido e ligeiro The Terminal.
No mais recente regresso de Spielberg à ficção científica com o (por muita gente) incompreendido remake de War of the Worlds, a famosa premissa de H.G. Wells é desta vez adaptada ao ponto de vista de uma família (o pai divorciado e os seus dois filhos) em fuga de uma invasão alienígena. Nem o abrupto argumento conseguiu estragar a evidente amostra de maturidade de Spielberg, fugindo este às habituais overdoses de efeitos especiais e repetitivas destruições de cenários, passando por cima da exclusividade e tempo de antena dado aos extraterrestres neste tipo de filmes, conciliando bem os momentos dramáticos e as questões familiares. O seu último filme (previsivelmente penalizado na ultima cerimónia da Academia) é porém o regresso unânime à melhor forma, com o polémico Munich (2005), sobre os acontecimentos terroristas dos Jogos Olímpicos de Munique em 1972 e a retaliação israelita que se seguiu. Com toda a sua experiência, em cada plano, Spielberg ludibria os detractores que esperariam que a sua veia judaica condicionasse todo o ideal do filme, quando, pelo contrário, este nos oferece uma experiência ambígua, sempre poderosa, sobre a tragédia interminável, do flagelo do terrorismo e a inconsequência da vingança.
Spielberg não é um realizador perfeito. Terá por isso (para além dos que preferem simplesmente outros realizadores), naturalmente, quem não goste dele ou do seu estilo. Porém, muitos desses detractores optam quase sempre pelo ataque mais fácil e injusto. Dizer, por exemplo, que o cinema de Spielberg é “pouco exigente” (ou quem pegue no exemplo de Kubrick, dizendo-o que o cinema de Spielberg é “menos exigente”) é desconsiderar muito do público fã de Spielberg e é dizer que filmes como The Empire of the Sun, Schindler’s List ou Munich são obras pouco exigentes, que são filmes “fáceis” de ver ou que não exigem nada do espectador… ora isso não tem claramente fundamento. Spielberg é emotivo e transporta isso para o seu cinema. Antes de ser realizador, como qualquer um de nós ele fez parte do público, daqueles que vão ao cinema não para ver exclusivamente “lições de bem filmar” ou “aulas de cinema” mas também pelo escape, pelo entretenimento, para se emocionarem. Algumas das vezes essa emoção é transmitida de uma maneira mais ligeira, exageradamente visual ou com um argumento menos complexo. Mas isso não faz do cinema de Spielberg um mau cinema ou um cinema menos exigente. Comparando com o citado Kubrick (naquilo que é possível comparar, já que se tratam de realizadores de gerações diferentes, “escolas” diferentes, condicionalismos diferentes, temperamentos diferentes…) também se podia acrescentar que embora tecnicamente perfeito, travellings de meter inveja etc, os filmes de Kubrick eram quase sempre desprovidos de emoção (talvez isso o tornasse… mais exigente de ver?) e também por isso muitas vezes mal recebidos junto do público. E será que um fã de David Lynch não poderia afirmar que o cinema de Kubrick é menos exigente que o de Lynch? Ou que, falando de ambientes e argumentos complexos, qualquer outro cinema é menos exigente que o de Lynch?
Outra das tiradas mais comuns tem a ver com as frequentes referências (mais subjacentes ou não) em muitos filmes de Spielberg às questões das relações pai-filho ou do pai ausente, como se isso fosse algo inibidor de estarmos perante um bom filme ou um bom argumento. Ao longo da história do Cinema muitos realizadores tiveram uma imagem de marca ou referências próprias, criticar portanto a questão da relações pai-filho nos argumentos de Spielberg ou a sua preferência pela temática da 2ª Guerra Mundial seria praticamente como criticar o suspense em quase todos os filmes de Hitchcock, a violência de David Cronenberg, os diálogos elaborados de Tarantino ou os filmes de John Ford terem quase sempre muitos cavalos e muitos cowboys… O facto de Spielberg ser filho de pais divorciados não pode ser tratado de uma forma menor e não se pode negar que isso influenciou muito do seu trabalho. Poderemos compreender também a partir daí aquele lado tão emotivo e sentimental de muitas das suas obras, ou a tendência para oferecer aos seus filmes um final feliz, um final onde as tristezas são superadas e a família se une, se reúne momentos antes dos créditos finais desfilarem.
Agrada-me também em Spielberg a sua aparente (exclusiva) espontaneidade e intuição em detrimento de uma técnica calculada e perfeccionista, algo só possível pelo inato talento e a sua capacidade de uma “montagem mental”, de conjugar e equilibrar momentos dramáticos com momentos extremamente apelativos visualmente, porque de facto se tivermos atentos é possível reconhecer um padrão, a sua técnica, em algumas das suas cenas famosas em determinados filmes: espantosa a semelhança (e o suspense conseguido) entre a célebre cena de “Parque Jurássico”, quando as duas crianças se refugiam de perigosos dinossauros numa cozinha, e a cena com Tom Cruise e a sua “filha” Dakota Fanning a esconderem-se dos ameaçadores alienígenas na cave de “A Guerra dos Mundos”… E o que dizer da sua preferência para usar um conhecido movimento de câmara, em que esta partindo de uma posição ao nível das personagens (em primeiro plano ou em grande plano) efectua uma trajectória característica seja para realçar a superioridade da ameaça ou a grandeza do espectáculo que as ditas personagens presenciam naquele instante?
Spielberg terá defeitos certamente, quanto mais não seja alguma tendência para alguns exageros ”melodramáticos” ou alguma falta de “versatilidade” em algumas temáticas (muita 2ª Guerra Mundial e ficção científica e poucas comédias talvez… apesar de conseguir extrair bom humor de muitas situações dos seus filmes) mas de resto Spielberg tem e conseguiu reunir tudo o que precisa: uma (excelente) técnica própria, um bom sentido de espectáculo, de emoção (uma das razões de fundo para que se opte por uma sessão de cinema), uma boa equipa, boas parcerias (bem escolhidas), bons castings, enfim, um realizador bastante completo e competente. E para mim o melhor realizador da actualidade, cujo nome nos créditos a cada nova estreia basta para me fazer gastar sem hesitar o dinheiro de um bilhete de cinema. Bem haja Mr. Spielberg, continue a sonhar e a fazer sonhar.
Dário Ribeiro
Estudos Artísticos
(proposta de artigo para a revista Penetrarte)
March 12, 2006
Por estrear (2): Lucky Number Slevin (2006)
Uma proposta ligeira e movimentada, com um elenco de luxo (Bruce Willis, Lucy Liu, Ben Kingsley, Morgan Freeman, Josh Hartnett, Stanley Tucci ...) num filme do pouco conhecido Paul McGuigan.
Trailer aqui .March 10, 2006
Por estrear (1): Stay Alive (2006)
March 6, 2006
Oscares 2006: Vencedores
* FILME
CRASH
* REALIZAÇÃO
Ang Lee - BROKEBACK MOUNTAIN
* ACTOR PRINCIPAL
Philip Seymour Hoffman - CAPOTE
* ACTRIZ PRINCIPAL
Reese Witherspoon - WALK THE LINE
* ACTOR SECUNDÁRIO
George Clooney - SYRIANA
* ACTRIZ SECUNDÁRIA
Rachel Weisz - THE CONSTANT GARDENER
* ARGUMENTO ORIGINAL
CRASH
* ARGUMENTO ADAPTADO
BROKEBACK MOUNTAIN
* FILME DE ANIMAÇÃO
WALLACE & GROMIT IN THE CURSE OF THE WERE-RABBIT
* FILME EM LÍNGUA NÃO-INGLESA
TSOTSI » África do Sul
* DIRECÇÃO ARTÍSTICA
MEMOIRS OF A GEISHA
* FOTOGRAFIA
MEMOIRS OF A GEISHA
* GUARDA-ROUPA
MEMOIRS OF A GEISHA
* MONTAGEM
CRASH
* CARACTERIZAÇÃO
THE CHRONICLES OF NARNIA: THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE
* MÚSICA (BANDA SONORA)
BROKEBACK MOUNTAIN
* MÚSICA (CANÇÃO)
"It's Hard Out Here for a Pimp" - HUSTLE & FLOW
* SOM
KING KONG
* MONTAGEM SONORA
KING KONG
* EFEITOS ESPECIAIS
KING KONG
* DOCUMENTÁRIO (LONGA-METRAGEM)
MARCH OF THE PENGUINS
* DOCUMENTÁRIO (CURTA-METRAGEM)
A NOTE OF TRIUMPH: THE GOLDEN AGE OF NORMAN CORWIN
* CURTA-METRAGEM (ANIMAÇÃO)
THE MOON AND THE SON: AN IMAGINED CONVERSATION
* CURTA-METRAGEM (IMAGEM REAL)
SIX SHOOTER
Crash (2004)
Talvez nada mais que uma simples coincidência, ou então assim quis o destino, que no dia dos Oscares o filme alugado por mim e mais cinco amigos para visionarmos antes da cerimónia propriamente dita (na qualidade de filme nomeado e inédito a nós os seis), fosse precisamente aquele que cerca de 6 horas mais tarde receberia a distinção de Melhor Filme do ano, por parte da Academia.
March 2, 2006
Brokeback Mountain (2005)
February 15, 2006
February 2, 2006
Munich (2005)
Munique, 5 de Setembro de 1972. Uma organização terrorista palestiniana auto denominada Setembro Negro ataca, em plenos Jogos Olímpicos, 11 membros da delegação israelita. Durante o sequestro e posterior tentativa de resgate da policia alemã, a tragédia acontece e todos os atletas envolvidos são mortos, assim como alguns dos sequestradores. Em resposta aos bárbaros acontecimentos, Golda Meier, a primeira-ministra de Israel, autoriza uma missão de retaliação onde um grupo de operacionais da Mossad liderado pelo agente Avner é encarregue de eliminar 11 nomes palestinianos alegadamente envolvidos no massacre de Munique…
Inspirando-se em acontecimentos verídicos, Steven Spielberg retoma a sua melhor forma nesta registo violento e realista, abordando temas tão sensíveis como polémicos. Embora tecnicamente perfeito, Spielberg não consegue impedir que o argumento se mostre por vezes demasiado intrincado por entre tanta política, vingança e morte. E uma duração algo longa não nos impede de sentir a força que emana desta obra, que deixará pouca gente indiferente no fim de um visionamento. Poderoso.
January 31, 2006
Oscares 2006: Nomeações
* FILME
BROKEBACK MOUNTAIN
CAPOTE
CRASH
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK
MUNICH
* REALIZAÇÃO
Ang Lee - BROKEBACK MOUNTAIN
Bennett Miller - CAPOTE
Paul Haggis - CRASH
George Clooney - GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK
Steven Spielberg - MUNICH
* ACTOR PRINCIPAL
David Strathairn - GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK
Heath Ledger - BROKEBACK MOUNTAIN
Joaquim Phoenix - WALK THE LINE
Philip Seymour Hoffman - MILLION DOLLAR BABY
Terrence Howard - HUSTLE & FLOW
* ACTRIZ PRINCIPAL
Judi Dench - MRS. HENDERSON PRESENTS
Felicity Huffman - TRANSAMERICA
Keira Knightley - PRIDE & PREJUDICE
Charlize Theron - NORTH COUNTRY
Reese Witherspoon - WALK THE LINE
* ACTOR SECUNDÁRIO
George Clooney - SYRIANA
Matt Dillon - CRASH
Paul Giamatti - CINDERELLA MAN
Jake Gyllenhaal - BROKEBACK MOUNTAIN
William Hurt - A HISTORY OF VIOLENCE
* ACTRIZ SECUNDÁRIA
Amy Adams - JUNEBUG
Catherine Keener - CAPOTE
Frances McDormand - NORTH COUNTRY
Rachel Weisz - THE CONSTANT GARDENER
Michelle Williams - BROKEBACK MOUNTAIN
* ARGUMENTO ORIGINAL
CRASH
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
MATCH POINT
THE SQUID AND THE WHALE
SYRIANA
* ARGUMENTO ADAPTADO
BROKEBACK MOUNTAIN
CAPOTE
THE CONSTANT GARDENER
A HISTORY OF VIOLENCE
MUNICH
* FILME DE ANIMAÇÃO
HOWL'S MOVING CASTLE
TIM BURTON'S CORPSE BRIDE
WALLACE & GROMIT IN THE CURSE OF THE WERE-RABBIT
* FILME EM LÍNGUA NÃO-INGLESA
LA BESTIA NEL CUORE » Itália
JOYEUX NOÈL » França
PARADISE NOW » Palestina
SOPHIE SCHOLL - DIE LETZEN TAGE » Alemanha
TSOTSI » África do Sul
* DIRECÇÃO ARTÍSTICA
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
HARRY POTTER AND THE GOBLET OF FIRE
KING KONG
MEMOIRS OF A GEISHA
PRIDE & PREJUDICE
* FOTOGRAFIA
BATMAN BEGINS
BROKEBACK MOUNTAIN
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
MEMOIRS OF A GEISHA
THE NEW WORLD
* GUARDA-ROUPA
CHARLIE AND THE CHOCOLATE FACTORY
MEMOIRS OF A GEISHA
MRS. HENDERSON PRESENTS
PRIDE & PREJUDICE
WALK THE LINE
* MONTAGEM
CINDERELLA MAN
THE CONSTANT GARDENER
CRASH
MUNICH
WALK THE LINE
* CARACTERIZAÇÃO
THE CHRONICLES OF NARNIA: THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE
CINDERELLA MAN
STAR WARS: EPISODE III REVENGE OF THE SITH
* MÚSICA (BANDA SONORA)
BROKEBACK MOUNTAIN
THE CONSTANT GARDENER
MEMOIRS OF A GEISHA
MUNICH
PRIDE & PREJUDICE
* MÚSICA (CANÇÃO)
"In the Deep" - CRASH
"It's Hard Out Here for a Pimp" - HUSTLE & FLOW
"Travelin' Thru" - TRANSAMERICA
* SOM
THE CHRONICLES OF NARNIA: THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE
KING KONG
MEMOIRS OF A GEISHA
WALK THE LINE
WAR OF THE WORLDS
* MONTAGEM SONORA
KING KONG
MEMOIRS OF A GEISHA
WAR OF THE WORLDS
* EFEITOS ESPECIAIS
THE CHRONICLES OF NARNIA: THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE
KING KONG
WAR OF THE WORLDS
* DOCUMENTÁRIO (LONGA-METRAGEM)
DARWIN'S NIGHTMARE
ENRON: THE SMARTEST GUYS IN THE ROOM
MARCH OF THE PENGUINS
MURDERBALL
STREET FIGHT
* DOCUMENTÁRIO (CURTA-METRAGEM)
THE DEATH OF KEVIN CARTER: CASUALTY OF THE BANG BANG CLUB
GOD SLEEPS IN RWANDA
THE MUSHROOM CLUB
A NOTE OF TRIUMPH: THE GOLDEN AGE OF NORMAN CORWIN
* CURTA-METRAGEM (ANIMAÇÃO)
BADGERED
THE MOON AND THE SON: AN IMAGINED CONVERSATION
THE MYSTERIOUS GEOGRAPHIC EXPLORATIONS OF JASPER MORELLO
9
ONE MAN BAND
* CURTA-METRAGEM (IMAGEM REAL)
AUSREISSER (THE RUNAWAY)
CASHBACK
THE LAST FARM
OUR TIME IS UP
SIX SHOOTER
January 26, 2006
The Descent (2005)
January 22, 2006
Retrospectiva 2005
January 19, 2006
January 4, 2006
The Godfather (1972)
Anos 40. Um corrupio percorre a mansão dos Corleone. É o dia do casamento da única filha de Don Vito. A Família e os seus amigos dançam e festejam. É o dia em que o Padrinho não pode recusar pedido algum, justo ou não, que lhe seja solicitado. A boda prossegue. Michael, o filho mais novo, chega da 2ª Guerra e o seu pai aguarda-o.
Não é fácil para mim elaborar uma breve apreciação de um clássico como este, não porque me faltem adjectivos para o elogiar mas porque de facto é uma obra em que simplesmente as palavras não lhe conseguem fazer justiça, tal a grande qualidade que possui. Sob a batuta de Francis Ford Coppola, que conseguiu reunir ingredientes vencedores e indispensáveis na criação desta obra-prima, é um autêntico épico patriarcal e dramático sobre a proeminência e queda de Don Vito Corleone, um dos mais poderosos senhores da Máfia, operando em Nova Iorque. O guião, da autoria de Mario Puzo e de Francis Ford Coppola inspirado no espectacular romance do próprio Puzo, é simplesmente descritivo e poderoso. Recheado de cenas de antologia, um final vingativo e espantoso, de diálogos e frases memoráveis, icónicas até, que facilmente se tornaram citações comuns entre os fãs do filme, cinéfilos em geral e não só, encontra-se aqui, talvez não o primeiro filme sobre a Máfia ou gangsters da história do Cinema, mas certamente o mais conseguido, o “original”, o precursor de excelentes sequelas, demasiadas imitações, muitas homenagens e paródias e recentes séries de culto com o mesmo tema. Desde o início somos inseridos no seio peculiar da Família Corleone graças, para além do argumento, à maneira como Coppola nos apresenta e nos mostra os extraordinários cenários, os costumes, as tradições, a época. A violência marcante que percorre grande parte do filme (tal como uma notória faceta machista é algo inerente à história e tradição da própria Máfia), apresenta-se crua e realista, bem encenada com o talento de Coppola. Apesar de algo longo, com planos e diálogos (aparentemente) demorados, o seu ritmo permanece coerente e elegante. Os actores, desde os principais aos secundários e mesmo os figurantes, são perfeitos, sendo grandes responsáveis pela verosimilhança dos ambientes e do filme. Um assombroso Marlon Brando tem aqui, para muitos, o papel da sua vida na pele do chefe da Família e Al Pacino, no papel do frio Michael Corleone, tem provavelmente aqui o personagem da sua carreira.